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De 31 de julho a 2 de agosto, representantes dos grupos de coletores, convidados de outras redes de sementes do Brasil, pesquisadores e representantes de órgãos públicos, além de compradores de sementes irão trocar experiências e avaliar o ano 13/14 da Associação Rede de Sementes do Xingu e planejar o próximo 14/15.
O encontro vai debater as novas alternativas para consolidar e expandir o trabalho na região e alargar as fronteiras da restauração florestal pelo País. Nas mesas redondas e palestras serão abordados os desafios e oportunidades das diferentes formas de organização da produção comunitária e os produtos da biodiversidade. A recém-criada Associação da Rede de Sementes do Xingu aproveitará o evento para realizar sua primeira assembleia.
Na tarde da quinta-feira (31/7) será lançada a cartilha Coletar, Manejar e Armazenar as Experiências da Rede de Sementes do Xingu, que estará disponível para download na internet na página da Rede. A partir das 16h, haverá uma feira de troca de sementes e exposição e venda de diversos produtos como polpas de frutas, comidas regionais, além de artesanatos das etnias indígenas do Parque Indígena do Xingu, dos Xavante e dos Karajás.
Sobre a Rede
A Rede de Sementes do Xingu nasceu dentro Campanha Y Ikatu Xingu, coordenada pelo ISA (Instituto Socioambiental), que com diversas organizações e com o apoio da sociedade civil começou um processo de restauração florestal em Mato Grosso. A partir dessa mobilização e do trabalho dos coletores da Rede de Sementes do Xingu já foram restaurados mais de 3 mil hectares de áreas degradadas na Bacia do Rio Xingu e Araguaia, incluindo extensões de grandes fazendas, de pequenos produtores dentro e fora dos assentamentos, além de plantios nas Terras Indígenas.
Uma das técnicas de plantio utilizadas pela Campanha, a “muvuca”, que utiliza uma mistura de sementes de diferentes espécies, aliada ao plantio mecanizado, barateou os custos e inovou o setor, sendo referência para projetos de Restauração florestal. Formada por 350 coletores de sementes nativas, a Rede se espalha por 21 municípios da região do Araguaia-Xingu, e também na Bacia do Rio Paraguai, no leste de MT. São mulheres e homens, agricultores familiares, indígenas e moradores das cidades que há sete anos realizam a atividade.
Além da importância do trabalho para a preservação do Cerrado e da Amazônia, a coleta de sementes também complementa a renda familiar dessas famílias. A ação já gerou mais de R$ 1 milhão de reais para os coletores.
Saiba mais sobre a Rede de Sementes do Xingu aqui.
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11º Encontro Geral da Rede de Sementes do Xingu
Data: 31 de julho a 2 de agosto
Local: Centro Comunitário Tia Irene, Av Araguaia, São Félix do Araguaia, MT