Essa é a versão antiga do site do ISA que ficou no ar até março de 2022. As informações institucionais aqui contidas podem estar desatualizadas. Acesse https://www.socioambiental.org para a versão atual.
Assim que foi decretada a pandemia por conta da Covid-19, em 17 de março, o ISA alterou sua
forma de trabalhar, em sintonia com as orientações das autoridades sanitárias brasileiras e da
Organização Mundial de Saúde (OMS). Populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas, parceiros
históricos do ISA são os mais vulneráveis diante da Covid-19. Em parceria com organizações como
Unifesp, Expedicionários da Saúde, Médicos sem Fronteiras, Exército e governos locais e regionais, ações passaram a ser realizadas com suporte dos escritórios do ISA em Manaus e São Gabriel da Cachoeira (AM), Boa Vista (RR), Canarana (MT), Altamira (PA) e Eldorado (SP).
Como forma de prevenir e combater a doença, as equipes do ISA produziram e divulgaram informes
entre as comunidades do Rio Negro (AM/RR), Xingu (MT/PA) e Vale do Ribeira (SP). Tais ações emergenciais contam com o apoio de parceiros como Instituto Clima e Sociedade, Agência
Católica para o Desenvolvimento (Cafod), Embaixada Real da Noruega, Fundação Mott, Fundação
Rainforest da Noruega, Good Energies, Instituto Arapyau, Gisela Moreau, Associação Bem-te-vi
Diversidade, OAK Foundation, União Europeia, Earth Alliance, Tamalpaes, NiaTero, BTG, Sitawi
- Fundo Seguimos Juntos, Amazon Forest Fund, WWF-Brasil e Euromonitor. A eles, os nossos
sinceros agradecimentos.
Foram comprados e enviados: EPIs (equipamentos de proteção individual), testes, alimentos e
cestas básicas com produtos locais, equipamentos para roças, pesca e kits de higiene com álcool gel e sabão. O ISA apoiou também as Unidades de Atendimento Prioritário Indígenas (UAPIs) enviando equipamentos e providenciou a instalação de dezenas de pontos de internet, sobretudo na Bacia do Xingu, para atendimento por telemedicina.
Iniciativas de valorização da economia da floresta que geram renda para as comunidades receberam
suporte para assegurar a permanência das pessoas nas aldeias e comunidades, evitando a ida
às cidades. Vale destacar que o governo continua a permitir a presença de invasores em Terras Indígenas, caso da Terra Indígena Yanomami invadida por cerca de 20 mil garimpeiros. Por isso, os Yanomami e Ye’kwana lançaram a campanha #ForaGarimpoForaCovid. Além do apoio à campanha,
o ISA criou plataformas digitais para acompanhar o avanço da doença nas Terras Indígenas e
nos quilombos do Brasil. Confira nas páginas seguintes. E assista
a série A Pandemia nossa de cada dia, com Nurit Bensusan, assessora do ISA e especialista
em Biodiversidade, com reflexõessobre a vida pós-pandemia (https://isa.to/2z8zZtL).