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Veja o que os especialistas dizem sobre os motivos e consequências da possível alteração no cronograma de obras e geração de energia da 3a maior hidrelétrica do mundo
Passados três anos do início da construção da usina hidrelétrica Belo Monte, a concessionária responsável pela obra, Norte Energia S.A, disse à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que irá atrasar a geração comercial de energia em 14 meses. O contrato de concessão entre a empresa e o Governo Federal prevê multas caso a usina de Belo Monte não comece a gerar energia na data prevista. A Norte Energia também pediu à Aneel que não seja penalizada pela quebra contratual, afirmando que os motivos do atraso fogem do seu controle. Para a empresa, a responsabilidade do atraso é decorrente de atos do poder público por não ter obtido em tempo hábil as autorizações e licenças ambientais, de ocupações de pescadores, ribeirinhos e indígenas em canteiros de obras, de greves dos trabalhadores da usina e de ordens judiciais de paralisação da obra por descumprimento de obrigações socioambientais e violações de direitos.
Se você tem interesse em saber detalhes sobre os motivos e consequências do atraso na geração de energia de Belo Monte e quer saber quem vai pagar a conta, caso a Aneel aceite os argumentos da empresa Norte Energia, participe do “Hangout Belo Monte: A obra atrasou. Você sabe por quê?”.
Serviço
Quando: 30 de julho, às 15h.
Onde: no site do ISA
Quem:
Biviany Rojas – advogada do ISA
Giácomo Dallacqua - presidente da colônia dos pescadores de Vitória do Xingu
Lucio Flávio Pinto – jornalista autor do livro Amazônia em Questão: Belo Monte, Vale e Outros Temas e mais oito livros sobre a Amazônia
Wilson Cabral - professor e pesquisador do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)