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O Ministério Público Federal (MPF) do Pará contestou os argumentos usados pela Norte Energia, empresa que constrói Belo Monte, na tentativa de não ser penalizada caso haja atraso na geração de energia. Documentos oficiais foram enviados pelo MPF à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quarta-feira (13) fornecendo argumentos técnicos para subsidiar a decisão da agência sobre a punição da empresa.
As obras ficaram paradas por 441 dias desde o início da construção da usina, em 2011. A Norte Energia chama de casos fortuitos e que fogem do seu controle as causas apontadas pelo atraso na geração de energia: ocupações indígenas e de pescadores, paralisações judiciais e atraso de autorizações no licenciamento ambiental. Dados do Ibama, da Funai, de 12 especialistas e do próprio MPF contradizem as alegações da Norte Energia e indicam uma série de falhas nos projetos de engenharia e descumprimento das condicionantes socioambientais (saiba mais ).