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Primeira análise completa da contribuição do Brasil para o acordo de Paris sugere que promessa feita por Dilma Rousseff é mais ambiciosa do que os planos de seu governo para atingi-la.
A meta registrada pelo Brasil para o acordo de Paris é ambiciosa. Mas, se quiser cumpri-la, o governo precisará ir bem além de simplesmente zerar o desmatamento ilegal na Amazônia, como prometeu: precisará zerar o desmatamento em todo o país, legal e ilegal. A conclusão é da primeira análise detalhada do plano climático brasileiro, publicada ontem (22/10) por um grupo de pesquisadores da Coppe-UFRJ.
Segundo um modelo computacional que leva em conta as emissões e o desempenho da economia brasileira rodado pela equipe de Roberto Schaeffer, da Coppe, atingir a meta de 1,3 bilhão de toneladas de CO2 em 2025 e 1,2 bilhão em 2030, valores propostos pelo Brasil na sua INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida), exigirá três componentes. Dois deles estão longe dos planos do governo federal.
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