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Vale do Ribeira comemora rejeição de Tijuco Alto e 28 anos de luta contra barragens

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ISA, quilombolas, movimentos sociais e sociedade civil celebram Dia Internacional de Luta contra as Barragens, em Itaóca (SP), neste sábado (18/3)
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Mais de 20 organizações quilombolas e de agricultores familiares vão participar do ato que marca o Dia Internacional de Luta contra Barragens, em Itaóca, no Vale do Ribeira, sudeste de São Paulo, neste sábado (18/3). A manifestação será um momento de celebração: após 28 anos de luta e resistência, em novembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) negou a licença ambiental para a hidrelétrica Tijuco Alto (saiba mais).

A experiência do movimento e das organizações que lutaram contra o projeto será compartilhada com os moradores. Também haverá apresentações culturais. São esperadas pelo menos quinhentas pessoas, vindas do Paraná e São Paulo.

Itaóca foi escolhida para sediar o evento por causa de uma pequena central hidrelétrica (PCH) que está em construção no município, na localidade conhecida como Varadouro. Além da usina, outros processos ameaçam os recursos hídricos da região, mas no Paraná. O Rio Açungui, um dos formadores Rio Ribeira, tem atualmente nove projetos de PCHs em licenciamento.

A manifestação é liderada pelo Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab). Com o mote “Terra Sim, Barragem Não!”, ele foi criado para resistir à construção da hidrelétrica Tijuco Alto, reunindo associações vinculadas às comunidades tradicionais, indígenas, agricultores familiares e movimentos sociais. Ao longo dos anos, foi incorporando à sua agenda as demais ameaças a essas comunidades e ao Vale do Ribeira.

O ato deste sábado também contará com o apoio do ISA, Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras do Vale do Ribeira (Eaacone), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Coordenação Nacional Quilombola (Conaq), Instituto para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania do Vale do Ribeira (Idesc), Centro de Estudos, Defesa e Educação Ambiental (Cedea) Paraná, Associação Sindical dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Vale do Ribeira (Asstraf), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Vale do Ribeira (Sintravale), além de organizações da sociedade civil que atuam Vale do Ribeira.

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