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Bruno Pereira foi exonerado sem motivo aparente do cargo de Coordenador-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados; ex-ocupantes do cargo manifestaram sua preocupação com a medida
A exoneração arbitrária de Bruno Pereira do cargo de Coordenador-Geral de Índios isolados e Recém Contatados (CGIIRC) da Fundação Nacional dos Índios (Funai) gerou reações entre os ex-ocupantes do cargo. Em carta, ex-coordenadores da CGIIRC manifestaram sua preocupação com a decisão e apontam possível interferência ideológica na decisão.
A exoneração de Pereira foi publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (4/10). Segundo a carta, a Coordenação de Povos Isolados e de Recém Contato exige um perfil altamente especializado para o trabalho, condizente com a trajetória de Bruno Pereira. Na carta, os ex-coordenadores ressaltam que os indígenas em isolamento voluntário dependem intrinsecamente dos recursos da floresta, e que qualquer prática de destruição ou degradação ambiental desses territórios deve ser tratada como uma tentativa de genocídio.
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A Funai já anunciou a substituta para o cargo, Paula Wolthers de Lorena Pires, antropóloga e indigenista.