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Servidores denunciam precarização de frentes de proteção a índios isolados

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Funcionários das Frentes de Proteção Etnoambientais, espalhadas pela Amazônia brasileira, publicam carta contra desmonte de políticas públicas e aumento da violência contra quem atua na área

Servidores das Frentes de Proteção Etnoambiental, responsáveis pela proteção de indígenas isolados, manifestaram preocupação com as políticas recentes que ocorreram na Fundação Nacional do Índio (Funai). Na carta, eles se posicionam contra a exoneração do coordenador Bruno Pereira da Coordenação Geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato (CGIIRC). Pereira possuía atuação direta com o tema e foi retirado do cargo sem nenhuma explicação.

Outro ponto de preocupação é a escalada de violência nos locais onde as frentes atuam - pontos afastados da Amazônia brasileira. A Frente de Proteção do Vale do Javari tem sofrido ataques recorrentes e o colaborador da frente Maxciel Pereira dos Santos foi assassinado em setembro. Eles também ressaltam a morte do guardião da floresta Paulo Paulino Guajajara, cuja atuação na Terra Indígena Araribóia visava proteger também os parentes isolados Awá Guajá. Leia aqui a íntegra.

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