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Amiga querida de todos, sempre com um sorriso acolhedor, sempre disposta a ouvir tudo de todos. Solidária, disponível para acolher nossas angústias, tristezas e alegrias. Gabi nos deixou às vésperas de completar 45 anos, depois de ter enfrentado bravamente um câncer durante sete anos. Foi uma vencedora. Nunca perdeu a fé e a esperança. Dizia sempre que tinha um marido e uma filhota pra cuidar: o Marcos e a Rafinha.
Para nós, seus companheiros, ela transmitia essa esperança, essa alegria, com mensagens que mandava por zap ou por email e que terminavam quase sempre com um link para alguma música que ela gostava ou que a fazia lembrar de muitos de nós: “Quando ouço essa música lembro de vc”, dizia.
Apelidos, diminutivos eram sua marca para acarinhar os colegas: era o Lito (o Ariel que virou Arielito e daí Lito), a Sofia, Sofizeira, a Bel, Belzuka, o Piaz, Zaip ( Piaz ao contrário), a Silvia, Silvis.
Gabi se formou em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo. Chegou ao ISA em 2008 para integrar a equipe do Monitoramento de Áreas Protegidas e Povos Indígenas no Brasil de onde saiu em 2011. Mas continuou colaborando com a equipe de Comunicação do ISA em um projeto para a conferência da ONU Rio+20. Em julho de 2015 ela passou a integrar a equipe da Comunicação.
Seu exemplo de vida, de tenacidade, de coragem, de amor incondicional e intenso está marcado em todos nós, que tivemos o privilégio de conviver com ela. Resgatamos uma frase da Gabi tão querida, em conversa recente com uma companheira de trabalho e amiga:
"Que essas brisas, cores e calores, tão necessários, fiquem dentro de nós, para não deixarmos o que é de fora mover tanto o que é nosso e interior"
Nossa sempre e inesquecível Gabriella!