Essa é a versão antiga do site do ISA que ficou no ar até março de 2022. As informações institucionais aqui contidas podem estar desatualizadas. Acesse https://www.socioambiental.org para a versão atual.
Em resposta às recentes tentativas do governo brasileiro de persuadir a comunidade internacional da necessidade de apoio financeiro do mundo para supostamente salvar a Amazônia, sete redes e organizações não governamentais, entre elas o ISA, divulgaram um documento de posicionamento em repúdio ao mais recente plano para reduzir o desmatamento, explicitando como as políticas de governo têm atuado no sentido oposto ao da proteção ambiental no Brasil.
Nas últimas semanas, por meio de uma carta de Jair Bolsonaro ao presidente americano Joe Biden e pelo seu discurso na Cúpula dos Líderes de 22 de abril, o governo brasileiro buscou atribuir à gestão atual conquistas e responsabilidades que não condizem com a realidade recente do país. De acordo com os ambientalistas, passados dois anos sob Bolsonaro, está clara a absoluta incapacidade de seu governo construir um plano capaz de enfrentar o problema do desmatamento em suas muitas dimensões.
“O Plano Amazônia 21/22 e o discurso na cúpula climática expressam a falta de competência, credibilidade e compromisso com resultados efetivos de combate ao desmatamento, que comprometerão não apenas a saúde ambiental do Brasil e da Amazônia brasileira, como também a economia nacional, que ficará manchada pelo impacto climático e socioambiental desse desgoverno. Oferecer recursos ao Brasil, neste contexto, seria entregar um cheque em branco que aumentará a violência e a destruição da Amazônia”, diz o documento.
Além do ISA, assinam a carta o Greenpeace Brasil, Instituto de Estudos Econômicos (Inesc), Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Observatório do Clima (OC) e SOS Mata Atlântica.
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