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A boiada avança sobre os dois últimos indígenas Piripkura

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Imagens inéditas revelam como fazendas de gado, com pistas de pouso e estradas, estão tomando a Terra Indígena Piripkura e destruindo a floresta que é a casa de Baita e Tamanduá
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Por Tainá Aragão

“Desmatamento, invasões de fazendas de gado e degradação florestal dentro da Terra Indígena Piripkura (MT) alcançam um patamar inédito”. Essa é a denúncia que evidencia o dossiê “Piripkura: Uma Terra Indígena devastada pela boiada”, lançado nesta segunda-feira (22/11) pela campanha #IsoladosOuDizimados, promovida pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e pelo Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (Opi), e organizações parceiras.

No centro do documento, imagens aéreas - de sobrevoo realizado em outubro deste ano - registram como o território de Baita e Tamandua, os dois únicos Piripkura em isolamento que se têm notícia, está sendo desmatatado, grilado e invadido por rebanhos bovinos. A boiada, sob conivência do Estado, está literalmente correndo solta na Terra Indígena Piripkura.

Confira aqui o dossiê completo

A Terra Indígena Piripkura, localizada nos municípios de Colniza e Rondolândia, no estado de Mato Grosso, é ameaçada há décadas pelo lobby agropecuário e pela exploração madeireira. No entanto, a flexibilização da proteção do território no último biênio do governo Bolsonaro piorou um cenário que já era devastador.

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