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O cacique e pagé Prepori Kaiabi foi um dos principais personagens da história do Parque Indígena do Xingu (PIX) e teve atuação decisiva para que a maioria de seu povo abandonasse as aldeias às margens dos rios dos Peixes e Teles Pires, no nordeste do Mato Grosso, onde o contato com seringueiros vinha resultando em epidemias e conflitos violentos e tentasse a sorte em novas terras - nas quais seria fundado em 1962 o Parque Indígena do Xingu.
A primeira viagem de Prepori à futura região do PIX foi feita à pé, quando ele abriu uma picada ao longo de semanas com alguns familiares. Lá, ele plantou sementes de mandioca, milho, batata, inhame, cará, amendoim e fava. O cacique voltou muitas vezes ao antigo território para trazer novas sementes e mudas utilizadas na agricultura e, com isso, conservou e ampliou recursos tradicionais de seu povo. Um exemplo são as 40 variedades de amendoim que os Kaiabi cultivam. Prepori morreu em 2000, por problemas de idade avançada.
Conheça a publicação comemorativa dos 50 anos do Parque Indígena do Xingu, celebrado em 2011, e visite o verbete especial sobre o Xingu no site Povos Indígenas no Brasil
Agrobiodiversidade: gente que planta futuro
No último dia 5 de junho celebramos o Dia Internacional do Meio Ambiente. Para comemorar, o ISA preparou um mês inteiro de conteúdos especiais sobre um tema importantíssimo para o futuro do planeta e dos povos: a agrobiodiversidade. O papel dos povos indígenas e populações tradicionais na manutenção da diversidade de espécies cultivadas é a garantia, não só de seu sustento, mas do direito de todos nós a um meio ambiente equilibrado.
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