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Em 2010, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reconheceu o Sistema Agrícola do Rio Negro como Patrimônio Cultural Brasileiro, a partir de uma parceria entre associações indígenas, instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil.
O Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro é entendido como um conjunto de saberes e práticas das técnicas de manejo dos espaços de cultivo (roça e quintais); do sistema alimentar; dos utensílios de processamento e armazenamento; e, por fim, da conformação de redes sociais de troca de sementes e plantas que se estende de Manaus, no Amazonas, à Mitu, na Amazônia Colombiana.
O cultivo da mandioca brava, por meio da técnica de queima, plantio e manejo de capoeiras (conhecido como coivara), é a base desse sistema, compartilhado por mais de 20 povos indígenas da região.
Entenda como funcionou o processo de reconhecimento do Sistema Agrícola do Rio Negro como Patrimônio Cultural Brasileiro no livro Povos Indígenas no Brasil 2006/2010.
Agrobiodiversidade: gente que planta futuro
No último dia 5 de junho celebramos o Dia Internacional do Meio Ambiente. Para comemorar, o ISA preparou um mês inteiro de conteúdos especiais sobre um tema importantíssimo para o futuro do planeta e dos povos: a agrobiodiversidade. O papel dos povos indígenas e populações tradicionais na manutenção da diversidade de espécies cultivadas é a garantia, não só de seu sustento, mas do direito de todos nós a um meio ambiente equilibrado.
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