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É fácil perder a perspectiva das coisas quando se acompanha muito de perto a negociação do acordo do clima. Lá dentro, tudo o que importa são os centímetros de texto que os negociadores conseguem “limpar”, ou seja, tirar de dentro dos colchetes que traduzem desacordo. Para que isso aconteça, frequentemente é preciso recorrer ao mínimo denominador comum, ou seja, produzir um acordo menos incisivo do que algumas partes gostariam. É o que pode acontecer na conferência de Paris com diversos temas.
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