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Na última quinta-feira (8), em Brasília, o ISA lançou o livro e minidocumentário “Xingu: história dos produtos da floresta”. Ambos contam a experiência da organização no apoio à geração de renda em atividades que protegem a floresta, na Bacia do Xingu, no Pará e Mato Grosso. O minidocumentário foi lançado ontem na internet.
Para contar "O que é que a floresta tem?" - nome do evento - quatro ambientes foram instalados em um café. O "cine floresta" exibiu duas sessões do documentário. A exposição de fotos do fotógrafo Rogério Assis trouxe os rostos de quem protege as paisagens exuberantes do Xingu.
A coletora de sementes de Nova Xavantina (MT), Milene Alves (18), conduziu um tutorial pra ensinar a criançada a jogar Florestação: biodiversidade em jogo, lançado na mesma noite. Três óculos de realidade virtual eram os passaportes para o Xingu. O filme Fogo na Floresta levou os convidados, por sete minutos, para a aldeia Pyluaga, do povo Wuaja. A história é um alerta das mudanças no clima na vida dos índios.
"Nosso objetivo é fazer floresta, conservar o jovem no campo, valorizar a cultura indígena, acabar com o preconceito contra os ribeirinhos e assentados. Nosso objetivo é fazer floresta e com amor, porque senão não daria certo", disse Milene Alves na abertura do evento.
"O que é que a floresta tem?" foi aberto ao público e marcou a finalização do projeto "Sociobiodiversidade Produtiva no Xingu", apoiado pelo Fundo Amazônia e o lançamento do projeto "Fortalecimento das cadeias de valor da sociobiodiversidade nos territórios da diversidade", que pretende, com financiamento da União Européia, estruturar a cadeia de 24 produtos da sociobiodiversidade na região do Rio Negro, Xingu e Vale do Ribeira.