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Fruto de anos de trabalho de campo, a publicação Xingu, história dos produtos da floresta traça o caminho da pimenta, castanha, mel, sementes florestais, farinhas, óleos dentre tantos outros. Os produtos são coletados e beneficiados por populações tradicionais e agricultores familiares que, ao longo dos últimos anos, vêm consolidando arranjos produtivos cada vez mais efetivos com seus parceiros, gerando renda e fortalecendo a gestão de seus territórios.
Dividido em três partes, o livro conta a história do óleo de pequi produzido pelos índios Kĩsêdjê da Terra Indígena Wawi, o trabalho com o mel e pimentas realizado pelos indígenas que vivem no Território Indígena do Xingu (MT), a trajetória da Rede de Sementes do Xingu, a coleta de castanhas, extração de borracha e óleos na Terra do Meio, no Pará e de outros produtos da floresta.
A publicação foi lançada em evento em Brasília e na Semana do Extrativismo da Terra do Meio. A expectativa é que ocorram lançamentos no Diauarum, no Território Indígena do Xingu, durante o Encontro de 10 anos da Rede de Sementes do Xingu e em São Paulo em agosto, no Mercado de Pinheiros.
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Veja abaixo um trecho do prefácio do livro escrito por Ricardo Abramovay, professor da Universidade de São Paulo e sócio do ISA:
“O esforço para dominar e transformar a natureza segundo nossos desejos e nossas necessidades, a ideia de que ela é uma espécie de máquina viva à disposição de nossa inteligência e nossas tecnologias, está na raiz da crise socioambiental dos dias de hoje. Os povos da floresta encontram-se então na fronteira do que tanto a ciência como as humanidades preconizam: reunificar aquilo que a era moderna tão radicalmente separou, sociedade e natureza”.