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Bióloga, ecóloga e assessora do Programa de Políticas e Direitos Socioambientais do Instituto Socioambiental (ISA), Nurit Bensusan lança dia 17/12, em São Paulo, Do que é feito o encontro, livro editado pela Mil Folhas, do Instituto de Educação do Brasil (IEB), e o ISA e que traz uma nova proposta de escrita para o registro de sua pesquisa na Universidade de Brasília (UNB).
O estudo, que fala sobre as transformações das concepções de acesso ao conhecimento de povos indígenas e comunidades locais, é apresentado ao público sem abdicar da complexidade do tema, mas tampouco sem transformar o assunto em algo restrito a especialistas.
O resultado final reúne cinco ensaios. O primeiro é uma conversa sobre algumas das consequências de se chamar os conhecimentos de povos indígenas e comunidades locais de conhecimento “tradicional”.
Já o segundo trata dos efeitos que os avanços biotecnológicos possuem sobre esses conhecimentos. O terceiro, examina e problematiza alguns casos de acesso ao conhecimento medicinal e alimentar dos povos nativos.
Por sua vez, o quarto é uma visita dialogada ao Royal Museum, de Alberta (Canadá), onde, além das conversas, a autora compartilha algumas de suas reflexões sobre os temas apresentados. O museu trata da história da província de Alberta, inclusive da presença dos povos nativos do Canadá. Por fim, o último ensaio é uma carta ao líder indígena Ailton Krenak.
Na obra, “para além das reflexões acumuladas e buriladas ao longo dos anos de trabalho com esses temas”, Nurit decidiu compartilhar “opiniões e angústias, com a esperança de abrir uma janela, nem que seja bem pequenina, para fora da nossa emparedada forma de viver”. Do que é feito o encontro se une às várias outras publicações lançadas pela autora, entre elas: Labirinto: parques nacionais (2012), Meio Ambiente: e eu com isso? (2018) e Quanto dura um rinoceronte (2018).
Al Janiah (Rua Rui Barbosa, 269 - Bela Vista, São Paulo).
17 de dezembro de 2019.
A partir das 19h30.