Você está na versão anterior do website do ISA

Atenção

Essa é a versão antiga do site do ISA que ficou no ar até março de 2022. As informações institucionais aqui contidas podem estar desatualizadas. Acesse https://www.socioambiental.org para a versão atual.

ISA apresenta histórias de povos e Terras Indígenas no novo Google Earth

Esta notícia está associada ao Programa: 
Na nova plataforma, lançada hoje (11/7), mapas interativos trazem histórias sobre Terras Indígenas, projeto de ecoturismo dos Yanomami e o desafio dos povos do Xingu frente ao desmatamento e as mudanças climáticas
Versão para impressão

Subir a trilha do Yaripo (Pico da Neblina) com os Yanomami, caminhar pelo Parque Indígena do Xingu e conhecer a fundo mais de 580 Terras Indígenas no Brasil são algumas experiências proporcionadas pelo ISA aos usuários do novo Google Earth, que é lançado no Brasil nesta terça (11/7). Navegue aqui.

Durante o evento "Eu sou Amazônia", que aconteceu no escritório do Google em São Paulo, o público teve acesso em primeira mão a histórias interativas contadas através de mapas, uma das novas funcionalidades do Google Earth, que agora pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo com um navegador de Internet. São um total de onze histórias, três em parceria com o ISA, uma com a Associação de Remanescentes Quilombolas de Oriximiná e ainda histórias sobre os povos Yawanawá (AC), Tembé (PA), Cinta Larga (MT) e Paiter Suruí (RO).



As histórias contadas pelo ISA revelam experiências que já são desenvolvidas em projetos da organização com seus parceiros indígenas e na missão de comunicar ao grande público a importância de suas culturas, terras e direitos. Em “Eu sou aventura”, o público é guiado pelo Yaripo ou Pico da Neblina (AM), na fronteira com a Venezuela, pelos Yanomami e conhece o inovador projeto de turismo sustentável que eles estão construindo, com o apoio do ISA, da Funai e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para proteger o ponto mais alto do Brasil, dentro da Terra Indígena Yanomami, e apresentá-lo aos napëpë (não indígenas).

Uma espécie de atlas das Terras Indígenas no Brasil é outra das novidades do ISA no Google Earth. Agora, para além dos mapas e informações gerais sobre todas as Terras Indígenas no Brasil que o ISA disponibiliza em seus sites, os usuários acessam perfis especiais de mais de 580 terras e conferem detalhes da história de 20 delas, dos povos que as habitam e dos desafios que enfrentam na atualidade. O objetivo é dar ainda mais visibilidade, em um novo formato, à luta pela demarcação das Terras Indígenas - direito conquistado pelos povos indígenas na Constituição de 1988, mas que vem sendo violentamente ameaçado nos últimos anos.



Já a história “Eu sou resiliência” complementa o primeiro filme em Realidade Virtual feito pelo ISA, o Fogo na floresta, que leva o espectador para dentro do cotidiano da aldeia Piyulaga, do povo Waujá (ou Waurá), no Território Indígena do Xingu (TIX) e apresenta uma ameaça que paira sobre todos os povos na Amazônia: o fogo fora de controle. O manejo do fogo, praticado há milênios pelos povos indígenas na abertura de roças, está sendo impactado pelas mudanças climáticas e pelo desmatamento no entorno do Parque Indígena, colocando em risco as florestas e matas que os xinguanos lutam para proteger.

Segundo Rebecca Moore, diretora do Google Earth, apoiar os povos indígenas é a melhor forma de proteger a floresta amazônica, já que são eles que mantêm a floresta em pé. "Acreditamos que dar visibilidade é a melhor forma de proteger esses povos e seus territórios", avalia André Villas-Bôas, secretário-executivo do ISA. "Estamos felizes de poder colaborar com a nova versão do Google Earth, uma ferramenta potente para aumentar o controle social sobre a diversidade socioambiental do Brasil e do planeta".

ISA
Imagens: 

Comentários

O Instituto Socioambiental (ISA) estimula o debate e a troca de ideias. Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião desta instituição. Mensagens consideradas ofensivas serão retiradas.