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Negociação em Paris se aproxima do consenso

Nova versão de texto avança em mecanismos de finanças e transparência na implementação do tratado, mas é mais branda quanto a metas de longo prazo e obrigação de reduzir emissões. Do Observatório do Clima
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A virada de noite dos negociadores no Le Bourget serviu para eliminar mais de 250 pontos de divergência no que deve ser o texto do acordo do clima de Paris. A versão apresentada nesta quinta-feira (10), teoricamente um dia antes do fim da conferência, tem apenas 50 trechos entre colchetes – ou seja, partes do acordo em que não há consenso. Na noite anterior eram 327. Mas, como disse um negociador, “o diabo mora nos detalhes”.

A nova versão desfaz alguns nós para um tratado viável. Uma das principais questões é o financiamento de ações de mitigação e adaptação pós-2020. A julgar pela queda dos colchetes, há acordo sobre o provimento de pelo menos US$ 100 bilhões por ano por parte dos países ricos para os países em desenvolvimento. A possibilidade de contribuição dos países em desenvolvimento também parece estar resolvida. O texto manteve a redação do artigo que prevê a contribuição voluntária para a chamada cooperação sul-sul – em que países em desenvolvimento contribuem com outras nações também menos desenvolvidas. Leia mais no site do OC.

Do Observatório do Clima
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