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Alvos de graves violações de direitos humanos documentadas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que podem ser reparadas com a demarcação de suas terras, os Avá-Canoeiro sofrem com a perda de Tutawa Ãwa, líder do grupo no período de perseguições e massacres que quase os levou à extinção
Cerca de 300 pessoas participaram da cerimônia de entrega do relatório da Comissão da Verdade "Rubens Paiva", na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Na próxima quinta (12/3) a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo "Rubens Paiva" vai apresentar o relatório dos seus trabalhos na Assembleia Legislativa de São Paulo.
O relatório da Comissão Estadual, fruto de três anos de trabalho, está dividido em 26 capítulos temáticos, incluindo um sobre povos indígenas e considerado um dos mais longos entre todos.
A inserção do capítulo indígena faz coro com o texto produzido pela Comissão Nacional da Verdade, cujo trabalho denunciou a morte de pelo menos 8.300 indígenas no período entre 1946 e 1988.
Estado brasileiro reconhece responsabilidade por graves violações de direitos humanos cometidas contra povos indígenas, incluindo o esbulho das terras indígenas, ocorridas entre 1946 e 1988. Investigações devem ser continuadas.
Em 21 de fevereiro último, a Comissão Nacional da Verdade (CNV), que apura violação de direitos humanos no período de 1946 a 1988, realizou audiência em Dourados (MS), na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Sobreviventes do grupo Yawaripë, que vivem na região do Ajarani, na TI Yanomami (RR), deram depoimentos à Maria Rita Kehl, da Comissão Nacional da Verdade, sobre os impactos causados pela rodovia Perimetral Norte (BR-210), projetada para cortar a Amazônia brasileira no sentido leste-oeste, do Amapá ao Amazonas.